"Porque
o diamante é muito mais caro do que a água, sendo que ela é
indispensável e essencial para nós?" Essa é uma comparação
para melhor explicar sobre a utilidade marginal.
Quando
estamos com sede o primeiro copo de água terá grande utilidade
(satisfação) mas a medida que vamos tomando mais água já estamos
nos saciando e a utilidade acrescida por cada copo a mais vai
decrescendo até chegar um ponto em que estando saciado não pensa em
consumir mais.
Já
diamantes, objetos raros e desejados, tem sua utilidade marginal
muito grande.
Comparando
o preço de ambos entendemos melhor. A água dada sua abundância, e
pequena utilidade marginal, é muito barata, já o diamante dado a
satisfação e prazer que concede, e pela sua raridade, tem grande
demanda consequentemente altíssimos preços.
Para
os marginalistas não é a utilidade total que importa mas sim a
satisfação acrescentada a partir do momento que consumimos a
próxima unidade.
Utilidade
marginal: utilidade da última unidade consumida
"Não
há nada de mais útil que a água, mas ela não pode quase nada
comprar; dificilmente teria bens com os quais trocá-la. Um diamante,
pelo contrário, quase não tem nenhum valor quanto ao seu uso, mas
se encontrará frequentemente uma grande quantidade de outros bens
com o qual trocá-lo." Adam Smith
Para
William Stanley Jevons (1835-1882) as mercadorias abundantes serão
baratas, mesmo se forem essenciais à vida, pois, a utilidade
marginal a cada acréscimo de unidade delas é pequena, já
mercadorias escassas, serão caras, pois cada unidade adicional traz
grande satisfação, dessa forma ele terá maior disposição para
pagar.
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