Bem,
primeiramente, procuraremos responder, o que é a Função de
produção, qual a sua utilidade e onde pode ser aplicado.
A
função produção indica qual a quantidade máxima de produto que
pode ser produzida dada uma determinada quantidade de fatores
produtivos e uma determinada tecnologia. Este conceito pode ser
aplicado a um produto ou a um serviço, a uma empresa, a um setor de
atividade ou mesmo a toda uma economia.
Algebricamente
e de uma forma simplificada, a função produção pode ser
apresentada da seguinte forma: Q = Q (L, K), em que Q representa a
quantidade de produto produzida e L e K a quantidade de fatores
produtivos, trabalho e capital respectivamente.
Tratando-se
de economia, é crucial levar em conta e distinguir, o curto e longo
prazo, sendo assim:
Curto
prazo: no processo produtivo, o curto prazo é aquele período de
tempo no qual pelo menos um dos fatores de produção é fixo. Ou
seja, quando consideramos uma fazenda ou sítio, a terra, por
exemplo, não será ampliada em extensão (o que envolveria novos
investimentos). Numa fábrica ou oficina, o capital físico
(máquinas, instalações) também será constante, podendo variar o
fator trabalho e as matérias-primas, energia, etc.
Longo
prazo: considera-se aqui um período mais amplo de tempo, no qual
todos os fatores são considerados variáveis.
Terminada
a primeira parte da nossa qualificação, voltemos agora a nossa
atenção para o princípio da produtividade marginal decrescente,
este princípio pode ser conceituado da seguinte forma:
aumentando-se a quantidade de um fator variável, permanecendo fixa a
quantidade dos demais fatores, a produção de início crescerá a
taxas crescentes; a seguir, após certa quantidade utilizada do fator
variável, passará a crescer a taxas decrescentes, ou seja,
continuando o aumento da utilização do favor variável, a produção
decrescerá.
Um
exemplo clássico é o aumento do número de trabalhadores em certa
extensão de terra a ser cultivada. Numa primeira fase a produção
aumenta, mas logo se chega a um estado de nenhum aumento na produção,
devido ao excesso de trabalhadores em relação à extensão da terra
que permanece a mesma.
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