300 x 250 Ad Space

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Mantega vs Fraga

A disputa pra presidência esta bem acirrada e com debates cheios de alfinetadas e cobranças, mas o grande debate dessas eleições aconteceu por dois gigantes da economia brasileira, de um lado o atual ministro da fazenda Guido Mantega e de outro o ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga. Um debate cheio de ataques e questionamento, oque não era pra menos.

Ambos reconhecem que a situação financeira do Brasil não é das melhores, com o PIB negativo por dois trimestres seguidos e inflação a dois ponto percentuais acima da meta de 4,5% estipulada pelo governo, sim esse foi o assunto que mais houve questionamento no debate, Mantega devia uma explicação para esses resultados, e claro que Fraga questionou.

Mantega admitiu que a situação é critica sim, mais sem muito pudor ele apontou os culpados por esses índices tão baixo, fatores como crise internacional e seca apareceram como principais causadores e dessa resseção. Mantega teve sua oportunidade de questionar Armínio, e claro que ele tocou na mesma ferida, Mantega afirma que o fato de a inflação esta alta é uma variável sob controle e que vai sim fechar o ano na meta dos 6%, Enquanto PSDB não conseguiu fazer isso em seu mantado, pois entregou o Brasil com inflação de 12%.

A proposta de Fraga caso o PSDB vença as eleições, é de fazer o pais crescer com transparência e viabilizar uma reformo tributaria profunda, porém não deu detalhes de como fará isso. Mantega, quer o brasil numa rota de crescimento maior, e quer continuar seus programas de concessões de infraestrutura envolvendo aeroportos, rodovias.

O governo Dilma continua para seu próximo mandato caso eleita uma politica mais social, e pretende ampliar seus programas sociais como bolsa família e minha casa minha vida, e é por conta desses programas sociais petista, que o PT se monstra forte na disputa.

Por outro lado, Aécio não se mostra tão preocupado assim com os programas sociais e sim numa politica econômica mais dinâmica e ortodoxa, algo que agrada e muito o mercado financeiro.

Apesar de ser um debate desafiador e tendo muitos pondo críticos a serem esclarecidos, os tapas trocados entre eles foram de luvas felpudas. Economia é um termo muito complexo e que fatores internos e externos tem grande influencia e dois especialista no assunto trataram com muita diplomacia o assunto.

Assista ao debate na integra no vídeo Abaixo:


Simplificação do PIS e Cofins pode sair da gaveta!

            Nesta reta final do mandato do governo Dilma (PT), seu ultimo suspiro é a simplificação dos tributos PIS e Cofins, o governo propôs uma união dos tributos, algo que agrada e muito o setor de empresa privada, em especial a industria, porém isso pode significar uma perda considerável nas arrecadações do governo, que pode variar de 10 a 30 Bilhões de reais.
             Obviamente que isso não é apenas um beneficio que resolveu pular da gaveta agora, visto que, é um projeto que esta em debate desde 2012, Dilma tem interesse em se aproximar do setor privado, com esse já são quatro pacotes de estimulo a economia que a presidenta lançou.
            Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP), mais conhecido pela sigla PIS/PASEP, são contribuições sociais de natureza tributária, devidas pelas pessoas jurídicas, com objetivo de financiar o pagamento do seguro-desemprego, abono e participação na receita dos órgãos e entidades para os trabalhadores públicos e privados.
            A Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) é uma contribuição federal brasileira, de natureza tributária, incidente sobre a receita bruta das empresas em geral, destinada a financiar a seguridade social, a qual abrange a previdência social, a saúde e a assistência social.

            O beneficio tem maior impacto no setor privado, pois acarretara na diminuição dos imposto por elas pagos, agora resta saber de onde o governo vai tirar dinheiro para cobrir esse buraco no orçamento que a diminuição desses imposto vai gerar. Bem veremos em 2015, pois se aprovado entrar em vigor apenas no próximo ano.

Controvérsia D. Ricardo X R. T. Malthus: lei de Say e Demanda Efetiva

            O francês Jean Baptiste Say (1767 – 1832) idealizou a teoria que levou o seu nome, Lei de Say, que consistia basicamente no modelo que mantem oferta e demanda em identidade, segundo ele “a oferta cria sua própria demanda”, ou seja, ele acreditava que a oferta criaria uma demanda da mesma proporção, sem haver sobras ou excedente. Seria uma especia de mercado equilibrado, algo que Adam Smith acreditava também, a auto regularização do mercado.
            "É de se ressaltar que um produto tão logo seja criado, nesse mesmo instante, forma um mercado para outros produtos adequado ao próprio valor. Quando o produtor finaliza a produção, fica ansioso para vendê-la imediatamente pois quer evitar que a mesma se deprecie em suas mãos. E não ficará menos ansioso para aplicar o dinheiro que ganhará com a venda, pois o valor do  também poderá se depreciar. Mas o único modo de aplicar o dinheiro é trocá-lo por outros produtos. Assim, a mera circunstância da criação de um produto imediatamente abre um mercado para outro produto" (J. B. Say, 1803: pp.138–9)3 .


            Porém essa teoria foi fortemente contestada por vários economistas e filosofos. Um a contesta essa teoria foi Thomas Malthus, Malthus demonstrou que o nível de atividade em uma economia capitalista depende da demanda efetiva, o que constituía, a seus olhos, uma justificativa para os esbanjamentos praticados pelos ricos. Sendo que um demanda geraria uma demanda maior ainda e a oferta por novos produtos .