300 x 250 Ad Space

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Vida Universitária: Bolsas de Estudo – parte 1




Hoje vamos falar sobre algumas Bolsas de Estudo oferecidas pela Universidade Federal de Santa Catarina, mais especificamente sobre aquelas que podem ser obtidas desde o início da graduação e são voltadas a ajudar o aluno a se manter na Universidade. Então você, que quer cursar uma faculdade, mas tem dúvidas e não sabe como conseguir se manter neste período, saiba que existem várias oportunidades:

1.    Bolsa Permanência MEC

Esse tipo de bolsa é voltado aos alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica, ou seja, aqueles que, por razões financeiras, podem ter dificuldade de se manter e concluir o curso de graduação. Uma vantagem desta bolsa é que ela é cumulativa a outras modalidades de bolsas acadêmicas, então o aluno que estiver inscrito neste programa poderá também receber outros tipos de bolsa oferecidos pela Universidade.
Os pré-requisitos deste programa:
I – possuir renda familiar per capita não superior a um salário-mínimo e meio;
II – estar matriculado em cursos de graduação com carga horária média superior ou igual a cinco horas diárias;
III – não ultrapassar dois semestres do tempo regulamentar do curso de graduação em que estiver matriculado para se diplomar;
IV – ter assinado Termo de Compromisso;
IV – ter seu cadastro devidamente aprovado e mensalmente homologado pela instituição federal de ensino superior no âmbito do sistema de informação do programa.
Além disso, o Programa prioriza os indígenas e quilombolas, que, independente da carga horária dos cursos nos quais estão matriculados, poderão receber o recurso.

Como funciona na prática:

O aluno interessado deve se dirigir à Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE) para preenchimento do Cadastro Sócio-Econômico. Para esta Bolsa é imprescindível ter o Cadastro aprovado.
Após o preenchimento do Cadastro e apresentação dos documentos exigidos, que incluirão os documentos pessoais do estudante e comprovação da renda familiar, o aluno receberá uma pontuação. Esta pontuação definirá a sua colocação dentre os inscritos ao programa.
O valor da bolsa é de R$400,00, podendo chegar até o dobro deste valor no caso de estudantes indígenas e quilombolas.

Para mais informações acesse: http://permanencia.mec.gov.br/

2.    Bolsa Estudantil UFSC

Esta bolsa também voltada para os estudantes em vulnerabilidade social, oferece auxílio de R$522,00 mensais e dispõe de 70 vagas (para o segundo semestre de 2014).
Para concorrer a esta bolsa o estudante deve cumprir os requisitos:

- Ter o cadastro Sócio-Economico devidamente preenchido e validado pela PRAE.
- Cumprir a carga mínima semana estabelecida pelo curso.
- Estar com todos os dados atualizados no sistema de Cadastro da Graduação (CAGR)

Os estudantes serão contemplados com este auxílio de acordo com a sua pontuação no cadastro sócio-economico.

3.    Moradia Estudantil

A UFSC conta com 153 vagas na Moradia Estudantil para auxiliar alunos com dificuldades financeiras cujas famílias e cidades de origem estejam distantes da Universidade.
O processo seletivo também é feito por meio de análise do Cadastro Sócio-Econômico e o controle de vagas é feito quinzenalmente, se houver abertura de vagas neste período são chamados os novos moradores de acordo com a sua pontuação no Cadastro.



No próximo post vamos falar também sobre as bolsas concedidas por desempenho acadêmico. Se você tiver dúvidas sobre as bolsas oferecidas na UFSC pode entrar em contato conosco que, na medida do possível, vamos esclarecendo.




O que é Lavagem de Dinheiro?

Um termo que sem dúvidas muitos ou todos nós já ouviu, mais poucos compreende o que significa de fato o que é lavagem de dinheiro. Vamos tentar explicar essa prática de uma moto fácil de compreender, e principalmente saber identificar essas praticas no nosso cotidiano.
Talvez muito de nós, quando ouve falar sobre lavar o dinheiro, logo pensa no sentindo literal da coisa, pegar o dinheiro colocar em uma máquina de lavar roupas com sabão em pó e simplesmente lavar, sacar e tá pronto pra usar o dinheiro limpinho. Trazendo pro lado financeiro essa ilustração da máquina de lavar roupas é perfeitamente aceitável, pois o dinheiro realmente é sujo, ou seja a forma na qual ele foi adquirido foi desonesta, e a intenção é que esse dinheiro retorne ao sistema financeiro parecendo dinheiro limpo.
Mas, como acontece esse processo de lavagem de dinheiro? Bem, pegamos como exemplo o trafico de drogas, todos sabem que a comercialização de drogas movimenta muito dinheiro, esse dinheiro passa basicamente por três etapas até voltar pro sistema financeiro, a primeira etapa é a COLOCAÇÃO, onde o dinheiro é dividido em varias contas bancarias nacionais e internacionais, para dificulta o rastreamento do dinheiro são usados “laranjas” pessoas comuns sem envolvimento direto com a pratica. A segunda etapa é OCULTAÇÃO, esse dinheiro começar a circular entre contas e é aplicado na compra de ativos com o intuito de concentrar os valores. Na terceira etapa a INTEGRAÇÃO é onde o dinheiro volta ao sistema financeiro e com eles são feitos investimentos e compras de imóveis, carros e etc..
No Brasil o órgão responsável pela fiscalização é o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), cabe a ele a função de fiscalizar as atividades financeiras do país, a atividade de lavagem de dinheiro é crime previsto no código penal brasileiro, e tem pena desde multa até reclusão.

Fonte:
www.coaf.fazenda.gov.br/links-externos/fases-da-lavagem-de-dinheiro

Dicas de Cultura

          

A dica de cultura da semana fica por conta de uma seleção de filmes de Economia do site "cinedica". São eles por ordem de votação pelos usuários do site: 1- O lobo de Wall Street, 2 - Wall Street- Poder e Cobição, 3 - Trabalho Interno, 4 - A Negociação, 5 - Wall Street 2 - O Dinheiro Nunca Dorme, 6 - O Primeiro Milhão, 7 - Margin Call - O Dia Antes do Fim, 8 - A Grande Virada, 9 - Grande Demais para Quebrar, 10 - Império, 11 - Freakonomics - O Estranho Mundo da Economia, 12 - O Longo Amanhecer

Eu particularmente, ainda não pude assistir a todos, mas pude apurar que são filmes cultuados, no que diz respeito a tratativa de assuntos econômicos. 
Dentre os quais assisti desta lista, recomendo o filme "A Negociação" de Nicholas Jarecki, tendo Richard Gere como protagonista. 
O bom é que dos filmes recentes sobre o colapso econômico como pano de fundo, A Negociação é o mais acessível, porque não é preciso entender a crise para se conectar com o dilema moral que está no centro da trama, sem falar que o filme é, do ponto de vista da dramaturgia, envolvente. Muito Bom!

Fonte: http://omelete.uol.com.br/cinema/negociacao-critica/#.U_5E2vnxoRo
            http://www.cinedica.com.br/Lista-De-Filmes-Para-Estudantes-De-Economia-943284079.php








Felicidade Interna Bruta: um novo conceito na Economia

O QUE É FIB?
 
            FELICIDADE INTERNA BRUTA (FIB) é um indicador sistêmico desenvolvido no Butão, um pequeno país do Himalaia. O conceito nasceu em 1972, elaborado pelo rei butanês Jigme Singya Wangchuck. Desde então, o reino de Butão, com o apoio do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), começou a colocar esse conceito em prática, e atraiu a atenção do resto do mundo com sua nova fórmula para medir o progresso de uma comunidade ou nação. Assim, o cálculo da “riqueza” deve considerar outros aspectos além do desenvolvimento econômico, como a conservação do meio ambiente e a qualidade da vida das pessoas.
             FIB é baseado na premissa de que o objetivo principal de uma sociedade não deveria ser somente o crescimento econômico, mas a integração do desenvolvimento material com o psicológico, o cultural e o espiritual – sempre em harmonia com a Terra. 
            As nove dimensões do FIB são: 

1)     BEM-ESTAR PSICOLÓGICO
            Avalia o grau de satisfação e de otimismo que cada indivíduo tem em relação a sua própria vida. Os indicadores incluem a prevalência de taxas de emoções tanto positivas quanto negativas, e analisam a auto-estima, sensação de competência, estresse, e atividades espirituais. 

2)     SAÚDE
            Mede a eficâcia das políticas de saúde, com critérios como auto-avaliação da saúde, invalidez, padrões de comportamento arriscados, exercício, sono, nutrição, etc. 

3)     USO DO TEMPO
            O uso do tempo é um dos mais significativos fatores na qualidade de vida, especialmente o tempo para lazer e socialização com família e amigos. A gestão equilibrada do tempo é avaliada, incluindo tempo no trânsito, no trabalho, nas atividades educacionais, etc. 
4)     VITALIDADE COMUNITÁRIA
            Foca nos relacionamentos e interações nas comunidades. Examina o nível de confiança, a sensação de pertencimento, a vitalidade dos relacionamentos afetivos, a segurança em casa e na comunidade, a prática de doação e de voluntariado. 

5)     EDUCAÇÃO
            Leva em conta vários fatores como participação em educação formal e informal, competências, envolvimento na educação dos filhos, valores em educação, educação ambiental, etc. 

6)     CULTURA
            Avalia as tradições locais, festivais, valores nucleares, partipação em eventos culturais, oportunidades de desenvolver capacidades artísticas, e discriminação por causa de religião, raça ou gênero. 

7)     MEIO AMBIENTE
            Mede a percepção das cidadãos quanto a qualidade da água, do ar, do solo, e da biodiversidade. Os indicadores incluem acesso a áreas verdes, sistema de coleta de lixo, etc. 
8)     GOVERNANÇA
            Avalia como a população enxerga o governo, a mídia, o judiciário, o sistema eletoral, e a segurança pública, em termos de responsibilidade, honestidade e transparência. Também mede a cidadania e o envolvimento dos cidadãos com as decisões e processos políticos. 

9)     PADRÃO DE VIDA
            Avalia a renda individual e familiar, a segurança financeira, o nível de dívidas, a qualidade das habitações, etc.

“Entre os méritos do homem e da mulher, considerados no seu justo valor, não há
diferenças, ou pelo menos não apresentam as diferenças que a tradição nos
ensinou. Para a mulher, como para o homem, o gosto de viver é o segredo da
felicidade e do bem-estar”      Bertrand Russell*

Diener, Suh, Lucas e Smith (1999)**, num texto clássico sobre o bem-estar
subjectivo, que tem sido profusamente citado na literatura sobre o BES,
chamam a atenção para o facto de as teorias da felicidade serem as mesmas
que tinham sido formuladas pelos filósofos gregos e que nas tentativas de
explicação das diferenças individuais no bem-estar subjectivo tem sido
referido que:
a) "A satisfação das necessidades causa felicidade, enquanto a persistência
da sua insatisfação causa infelicidade";
b) "O grau de cumprimento dos objectivos necessário para produzir
satisfação depende do nível de adaptação ou aspiração, que é
influenciado pela experiência passada, as comparações com os outros, os
valores pessoais, e outros factores”

* A Conquista da Felicidade, Lisboa, Guimarães Editores, 1972: 147.
** Diener, Ed; Eunkook M. Suh; Richard E. Lucas; Heidi L. Smith (1999) “Subjective well-being: Three decades of progress”, 
em Psycholog
As conclusões dos autores sobre o bem-estar subjectivo podem 
ser sumarizadas da seguinte forma (pág. 294):
a) A conclusão de que as pessoas casadas, religiosas, 
extrovertidas e optimistas, são mais felizes tem resistido ao
teste do tempo e também parece possuir algum grau de 
generalização inter-cultural;
b) Homens e mulheres auto-relatam o mesmo grau de 
felicidade global e de satisfação com a vida;
c) A auto-estima apresenta uma correlação forte com o Bem
- estar subjectivo;
d) Os factores demográficos , em conjunto, não provocam uma
grande variação nos níveis de BES, provavelmente porque 
são mediados por processos psicológicos, tais como o 
estabelecimento de objectivos e níveis de competência auto 
percepcionados.

Em síntese, afirma que a riqueza material na maioria dos países
desenvolvidos tem crescido muito nas últimas décadas e tem conduzido a
um aumento da felicidade, embora nem sempre se possa encontrar uma
relação de causa efeito entre a primeira e a segunda. Ser mais rico não é
sinónimo de ser mais feliz. As mesmas causas nem sempre produzem os
mesmos efeitos, pelo que não é possível afirmar com toda a certeza o que é
que torna as pessoas mais felizes.
Não obstante,
Mais recentemente, o bem-estar subjectivo tem conhecido grande interesse
por parte dos investigadores e atenção por parte dos media, especialmente
devido à ampla divulgação dos trabalhos de Veenhoven e da sua equipa,
agora reunidos na World Database of happiness*, criada com o objectivo de
juntar num mesmo local toda a pesquisa científica sobre a felicidade. Em
conferências, entrevistas e trabalhos publicados, Veenhoven enfatiza o facto
de que as pessoas nunca viveram tanto tempo nem nunca foram tão felizes.
* http://worlddatabaseofhappiness.eur.nl/ e ttp://www2.eur.nl/fsw/research/veenhoven
/
“O rabugento homem rico poderá muito bem ser menos feliz do que
o
resignado camponês, mas a verdade é que tem um padrão de vida mais
elevado do que ele”.
Amartya Sen

“A busca da felicidade sempre existiu, contudo actualmente as pessoas são
mais responsáveis pela sua própria felicidade, pois têm mais alternativas
quanto ao rumo que querem dar às suas vidas e estão mais conscientes da
possibilidade de alcançarem a felicidade”, defende Veenhoven, em entrevista
recente ao jornal Metro Holanda.
A inexistência de uma correlação muito forte entre os níveis de riqueza de um
país, medida através de um indicador como o PIB per capita, e a felicidade,
como mostram variadíssimos estudos, não impede que no ranking da
felicidade entre 149 nações no período 2000 a 2009, elaborado por
Veenhoven e a sua equipa, entre os 10 primeiros classificados estejam 6
países europeus que, para além de registarem valores do PIB per capita
elevados, estão entre os países com maiores níveis de satisfação com a vida
e de felicidade:

1º Costa Rica
2º Dinamarca
3º Islândia
4º Suíça
5. Finlândia
6. México
7. Noruega
8. Canadá
9. Panamá
10. Suécia

 *Disponível em: http://worlddatabaseofhappiness.eur.nl/hap_nat/findingreports/RankReport_AverageHappiness.php

                              
           
Medir o bem-estar subjetivo e calcular a felicidade interna bruta, porquê?

 Assim como diversos outros valores morais, o conceito de Felicidade Interna Bruta é mais facilmente entendido a partir de comparações e exemplos do que definido especificamente.
Enquanto os modelos tradicionais de desenvolvimento têm como objectivo primordial o crescimento económico, o conceito de FIB baseia-se no princípio de que o verdadeiro desenvolvimento de uma sociedade humana surge quando o desenvolvimento espiritual e o desenvolvimento material são simultâneos, assim se complementando e reforçando mutuamente.

Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Felicidade_Interna_Bruta;
            http://www.felicidadeinternabruta.org.br/sobre.html;
            http://www.aps.pt/vii_congresso/papers/finais/PAP0671_ed.pdf